terça-feira, 10 de maio de 2011

A Menina Curandeira


Trabalhando sobre a Guerra do Contestado na disciplina de História, a Professora Vera Lucia Breyer, propós aos alunos uma produção de texto referente ao tema, e a aluna Marci se destacou entre os alunos produzindo esse poema:

A Menina Curandeira
Em uma casa de madeira,
Com muito barro pelos lados,
Vivia a menina curandeira
Que dizia o monge ter avistado.
Em uma manhã chuvosa,
Essa menina bem ligeira,
Saia estrada afora,
Em busca de uma brincadeira.
Chegando as margens do rio,
Pensando em algo fazer,
Jamais iria prever,
O que estava para lhe acontecer.
Sua mãe em casa aflita,
Sem nenhuma beleza ver,
Em seu peito a tristeza habita
Sem nenhuma solução em mente ter.
A noite já chegava,
A menina não aparecia,
O cachorro já uivava
Sem nenhuma boa notícia.
Passou-se mais um tempo,
E a menina apareceu.
Antes que chegasse lá dentro
Sua mãe palmadas já lhe prometeu.
A menina assustada,
Sem saber o que fazia,
Inventou uma lenda
Que a verdade ninguém sabia.
Disse que quando a noite chegou,
O Monge João Maria a guiou,
Com lama a lambuzou,
E com amor a abençoou,
Dizendo que dali pra frente,
Seria muito inteligente
Que todos iria curar,
Com seu poder de operar com a mente.
Sua fama se espalhou pelo lugar,
E o seu segredo todos queriam saber.
Mas sem muito se interessar
Todos deixaram a curiosidade morrer.
Nela muitos acreditaram,
E seu milagre foram buscar.
Mas vendo que se enganaram,
A verdadeira verdade foram achar.
Sem a verdade dizer,
Os soldados resolveram se intrometer.
E a menina sem opção
Pressionada falou a verdade então.
Naquele dia de chuva,
Que havia saído para brincar,
A forte corrente de água,
Passou para lhe derrubar.
Caiu na água,
Dentro da lama,
E para não apanhar
Inventou aquela farsa.
Mas com o dinheiro que ganhou
Bom capital construiu.
Muitas pessoas enganou
E para o degrau do poder subiu.
Hoje é uma lenda,
No passado foi realidade.
Agora é para nós,
História para a sociedade.

Aluna 8° Série: Marci Pozera Fritsche


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